domingo, 14 de setembro de 2008

A evolução das comunicações

A evolução das
comunicações
Roberto Petis Fernandes

Seis milhões de anos se passaram desde que o homem inventou os primeiros sinais e meios de comunicação. Do sílex ao silício, isto é, desde a ferramenta de pedra com que gravava suas marcas nas cavernas até o minério usado na fabricação de chips de computadores, o homem sempre utilizou a comunicação.
Todos conhecemos a evolução da linguagem oral e escrita, o uso da argila, papiro, pergaminho, tipografia, tambor, pombos-correio, sinais de fumaça e tudo o mais, transformações que nos mostram um caminhar paralelo da linguagem e da tecnologia.
O telégrafo, telefone, prelo, cinema, rádio, televisão, informática, internet, ao lado do avanço das ciências da comunicação, comprovam que tecnologia e linguagem não se separam.
No Brasil
A História do Brasil tem fatos importantes para a História da Comunicação.
A carta de sete folhas de Pero Vaz de Caminha, escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral, a El-Rei Don Manuel, de Portugal, narrando o “achamento desta vossa terra,” em 21 de abril de 1500, termina dizendo: “Beijo as mãos de Vossa Alteza, neste porto seguro de vossa ilha de Vera Cruz”. É o primeiro documento da História do Brasil, um instrumento de comunicação de relevância para análise, onde a comunicação se deu junto com o fato.
Em contraste com este caso, a nossa história não tem muitos dados para nos orgulharmos, nesse particular. Até a chegada da Família Real, em 1808, quem imprimisse qualquer papel no Brasil era preso e deportado para Portugal. Depois, a atividade tornou-se privilégio e monopólio do Império. Nosso primeiro jornal, o Correio Braziliense, nasceu em Londres, na clandestinidade, em 1º de junho de 1808, fundado por Hipólito José da Costa.
Nas décadas de 1960 e 70 houve um crescimento exponencial de Faculdades de Comunicação no país, oferecendo cursos de Relações Públicas, Publicidade e Jornalismo, com grande procura pelos estudantes.
O mundo passava por transformações na ciência da Comunicação, com o desenvolvimento da Lingüística, Semiótica, Teoria da Informação, Cibernética e outras. “Comunicação de Massa” era a expressão mais usada, e seus teóricos, tendo à frente Mashall McLuhan, transformava-se em verdadeiros gurus para um grupo pensante muito vasto.

http://www2.brasil-rotario.com.br/revista/materias/rev958/e958_p18.html


Em análise a este texto pude observar alguns comparativos ao mundo de hoje.
Apesar da atuação do Brasil no processo de evolução da comunicação, podemos observar que nunca estivemos a frente desta evolução. Ainda hoje não acompanhamos em tempo real esta evolução junto aos países desenvolvidos. Um computador que para nos, a princípio, é de ultima geração, la fora já não é mais. Este é apenas um exemplo do atraso de nosso país em termos de evolução comunicativa.
Mas o que será que nos impede de acompanhar esta evolução tecnológica e comunicativa?
Talvez, um pouco mais de incentivo e investimentos, por parte do governo, em grupos pensantes como os mencionados neste texto. Pessoas que estão dispostas a dedicarem seu tempo e investirem tudo que podem nos estudos direcionados a evolução comunicativa.

ASS.: Tiago Silva

13 comentários:

Unknown disse...

Não concordo totalmente, Tiago, quando você diz que as novas tecnologias demoram para chegar em nosso país. Devido a globalização algo lançado em algum país, em pouco tempo estará a disposição para nós brasileiros, o grande problema é o valor que, devido a diferenças entre as moedas, impostos e outros fatores, chegam com um valor muito além da realidade brasileira. O governo deveria incentivar e investir na mão de obra brasileira para que essa tecnologia seja produzida em nosso país.


Rodrigo Santiago

Unknown disse...

Este atraso vem de bem antes, desde da colonização Portuguesa, nós temos uma grande deficiência em tecnologia. Mais mesmo assim algumas coisas estão mudando, concordo com Rodrigo quando ele diz que o governo deveria incentivar além da mão de obra e digo mais investir pesado em pesquisas tecnológicas.

Comunicação & Tecnoligia disse...

Concordo com as palavras de Rodrigo. Acredito que o governo é um pouco lento quanto ao acompanhamento da tecnologia. Com todos os nossos recursos e nossa mão de obra, deveríamos estar aptos, a partir do apoio do governo, para satisfazer o mercado e acompanhar o ritmos dos países mais desenvolvidos.

Ass.: Cayo Almeida

Ponto de Partida 5 - Seu diferencial começa aqui! disse...

Concordo quando você diz que a tecnologia acaba demorando mais tempo pra chegar aqui, os governantes deveriam implementar políticas de incentivo a educação. Acredito que assim nosso país conseguiria se desenvolver mais rápido e a evolução tecnológica seria consequência dessa nova geração formada, baseada no conhecimento.

Diego Oliveira

Patricia Lemos disse...

Muito legal o texto inicial e também o comentário, mas também concordo com Rodrigo quando diz da agilidade hoje, devido a globalização, com que as novidades tecnológicas chegam ao Brasil. Há alguns anos o que considerávamos muuito tempo eram 4 ou 5 anos, hoje são meses ! Temos inclusive capacidade de gerar mão de obra qualificada, falta incentivos à produção local e principalmente à divulgação do alto nível da produção !
Quando falamos em comunicação e tecnologia, podemos falar de equipamentos e podemos falar de como a comunicação é transmitida através desses equipamentos.Quanto mais rápida o desenvolvimento da tecnologia, mais rápida a propagação das informações e mensagens.

Comunicação & Tecnoligia disse...

É como eu disse, em nosso país não há grandes investimentos em tecnologia fazendo com que nosso processo de desenvolvimento seja retardado em relação aos países considerados desenvolvidos. Ficando claro que falta colaboração do governo em investir mais neste ramo. E continuo defendendo a ideia que no momento em que alguns equipamentos e utensílios chegam no Brasil, ja estão relativamente "manjados" ou ultrapassados em relação ao local de origem. Visto que o país, em muitos momentos, mais importa do que exporta.

Tiago Silva

Ponto de Partida 5 - Seu diferencial começa aqui! disse...
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Ponto de Partida 5 - Seu diferencial começa aqui! disse...
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Ponto de Partida 5 - Seu diferencial começa aqui! disse...

"Mas o que será que nos impede de acompanhar esta evolução tecnológica e comunicativa?"
Em resposta a sua pergunta Tiago, digo que 'enquanto a Alemanhã exporta chip, o Brasil exporta soja!'. Concordo com com você, quando em referência que o Brasil não consegue acompanhar o ritmo de desenvolmento tecnologico mundial, já que não há um verdadeiro investimento na área. Mas creio que um dia o nosso país "abrirá os olhos" e irá se reverter pra esse aspecto. E ao invés de ficarmos estágnados esperando que uma nova tecnologia chegue ao nosso país, venhamos criá-las.

Ponto de Partida 5 - Seu diferencial começa aqui! disse...

Realmente comparado com algums países, o Brasil está atrasado em termo de comunicação, mais 70% desse acontecimento não e nossa culpa . O brasil sempre foi explorado desde a descoberta. hoje o nosso país está subdesenvolvido Atráves das trocas de informações ou comunicação internacional.

ASS: CARLOS ANDRÉ OLIVEIRA DE PAULA

Unknown disse...

Bom... entre os comentários feitos, foram citados várias vezes sobre a falta de investimento em tecnologia no Brasil. Acho que não é bem por aí, pois temos um dos maiores polos de investimentos em tecnologia, bem ao nosso lado. O mais conhecido como "Porto Digital". As empresas estão cada vez mais procurando novas tendências, novos métodos de economia na tramitação da comunicação. Temos uma eleição altamente tecnológica, estamos perto da eleição e somos um dos poucos países com contagem eletrônica de votos, com o resultado a poucos minuitos depois do término da votação.
Acho que isso deve ser considerado como investimento em tecnologia, por mais que não seja tão prazeroso falar de política em nosso país.

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E INTERPESSOAL disse...

Concordo com Tiago que falta incentivos do governo nessa área mas, o Brasil está importando cada vez mais depressa as tecnologias do mundo tecnologias essas que poderiam sair daqui mesmo.
Hélio Rodrigo.